top of page
Menina olhando pra cima

Felicidade

A busca da felicidade ocupa a mente da humanidade há muitos e muitos séculos, hoje sabemos que os conceitos de felicidade são móveis, difíceis de mensurar e, principalmente, de que a felicidade não é um lugar a se chegar e estacionar. 

 

Uma Perspectiva a ser explorada é de que a felicidade não pode ser considerada somente pela ótica individual, além do bem estar pessoal existe todo um conjunto de fatores coletivos e culturais que precisamos levar em consideração para entendermos da nossa felicidade.

 

A nossa ideia de felicidade também é construída com as crenças e valores sociais. Podemos perceber isso quando julgamos os nossos corpos, nos cobramos de como devemos viver a nossa vida, comparamos as nossas conquistas com a de outras pessoas e assim por diante.

 

A sensação de felicidade é apenas consequência do nosso bem viver. E para nos sentirmos bem devemos considerar o nosso entorno, nosso contexto social, nossos vínculos afetivos. 

 

Assim, podemos perceber que a felicidade é um conjunto de fatores que nos mobilizam e devem ser considerados para entendermos a nossa existência e nosso propósito.

 

A felicidade então é um movimento pessoal e coletivo que depende de ações e de movimentos. E esse movimento não é sempre uma constante, não é linear. Na parte pessoal e subjetiva é preciso entender que ela depende de nossas ações, de nossas escolhas, da nossa disponibilidade em se conectar com a vida. É preciso ter coragem, considerando que coragem é a conexão com nosso coração, nossas emoções e sentimentos e com nossa capacidade de confiar na vida. 

 

Então, a felicidade é um processo de construção que exige de nós dedicação, tempo, empenho, aceitação. A felicidade tem uma ligação estreita com nossas escolhas e com a sabedoria que adquirimos com o tempo. Assim como, com o desenvolvimento da capacidade de tomar decisões de qualidade. E para isso é preciso desenvolver o autoconhecimento como o recurso mais precioso. 

 

Um grande segredo é compreender o mais cedo possível que essa construção e esse processo de sentir não pode ser terceirizado. Ninguém pode e deve te fazer feliz se você não olhar para si e refletir sobre suas necessidades, gostos, sua história, seus relacionamentos, saber o que te move. 

 

A felicidade que pode nos acompanhar com maior conexão e estabilidade é aquela em que tomamos consciência de que a realidade que a vida nos apresenta não é um problema. A realidade da vida nos mostra o que é essencial para nós, é o confiar e entregar na nossa capacidade de melhorar, é desenvolver nossa habilidade e espiritualidade (não falo de religião), é saber que há movimento (altos e baixos da vida) e isso é natural (está na natureza, na ciclicidade da existência).

 

Para viver bem você precisa edificar seu amor próprio, seu autocuidado. Cuidar seu diálogo interno, seu ruído mental, seus pensamentos tóxicos, suas limitações e fragilidades. Assumir para si a qualidade de humano comum e por isso tão capaz de se fazer feliz sempre que necessário. 

 

Comece observando a qualidade de seus pensamentos, isso  parte importantíssima da solução e é o que vai dar a base para a melhora na relação com a sua ansiedade (e todos os demais sintomas emocionais) e permitir que a felicidade se aproxime e faça parte da sua história com maior intensidade.  

 

Então mensure para você qual é o seu conceito de felicidade. 

Como você sabe se é feliz?

O que você faz hoje que contribui para a sua prática diária de ser feliz? 

O que você está entregando para a vida e para a sua felicidade para receber bem estar? 


 

Faça esse exercício agora e tente explicar a você mesmo porque você é ou não feliz.

bottom of page